A doença, ao contribuir para a destruição da integridade corporal, assim como a dor ...

Vamos analisar cada alternativa para entender qual seria o papel mais adequado do psicólogo diante de um paciente que enfrenta desagregação afetivo-emocional devido a doença, dor e sofrimento:

a) Solicitar ao médico o uso de analgésicos mais adequados não é uma função do psicólogo, mas sim do médico ou da equipe médica responsável pelo tratamento clínico do paciente.

b) Ajudar o doente a aceitar o sofrimento em sua vida pode ser parte do trabalho do psicólogo, mas essa formulação pode parecer um pouco passiva, como se o objetivo fosse apenas aceitar o sofrimento sem trabalhar ativamente para melhorar a qualidade de vida do paciente.

c) Trabalhar com o paciente questões de atribuição de sentido à sua condição atual para contribuir para a diminuição ou mesmo eliminação do sofrimento parece uma abordagem mais ativa e alinhada com o papel do psicólogo em ajudar o paciente a encontrar maneiras de lidar com sua situação de uma forma que possa melhorar seu bem-estar emocional e mental.

d) Clarificar para o doente os mecanismos fisiológicos da dor é mais uma função educativa que pode ser útil, mas não aborda diretamente o aspecto emocional ou psicológico do sofrimento, que é o foco principal do psicólogo.

e) Orientar a equipe de saúde quanto à importância do processo de medicalização do espaço público não está diretamente relacionado ao trabalho do psicólogo com o paciente individual e seu sofrimento emocional.

Portanto, a alternativa que melhor representa o papel do psicólogo, conforme descrito no enunciado, é:

Gabarito: c)

Trabalhar com o paciente questões de atribuição de sentido à sua condição atual é uma abordagem que pode ajudar significativamente na adaptação e enfrentamento do paciente, contribuindo para a diminuição do sofrimento emocional e psicológico.