Leia o excerto a seguir e assinale a alternativa INCORRETA: Quando eu aprendi a ler, aos sete anos, senti que minha vida ganhava todas as possibilidades do mundo. Cheguei perto dessa sensação algumas vezes ao longo dos meus 43 anos, mas nunca como a dos primeiros livros. Desde então, eu, que era ao mesmo tempo uma criança que olhava muito e falava pouco, mas também uma criança que aprontava bastante, passei a atravessar meus dias trancada no quarto lendo um livro atrás do outro. Às vezes nem comia. Ou me sentava à mesa para o almoço imersa na última linha lida, temerosa de perdê-la numa colherada de feijão e, com ela, a chance de chegar à linha seguinte. (http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI74307-15230,00A+HISTORIA+DE+LILI+LOHMANN.html/eliane brum)
✂️ a) O verbo aprontar está sendo utilizado no texto como intransitivo ,e a palavra bastante exerce a função de adjunto adverbial. ✂️ b) Na forma verbal “ perdê-la”, o pronome substitui o substantivo criança. ✂️ c) Na frase “ Ou me sentava à mesa...” o conectivo ou dá ideia de alternância. ✂️ d) A expressão “numa colherada de feijão” indica circunstância de modo. ✂️ e) Se a oração “Quando eu aprendi a ler...” fosse substituída por “ Ao aprender a ler...” a frase não sofreria alteração semântica.