Questões Estatuto da Advocacia e da OAB Das Relações com o Cliente e o Dever de Urbanidade
Aparecida, advogada da autora no âmbito de determinada ação indenizatória, bastante irr...
Responda: Aparecida, advogada da autora no âmbito de determinada ação indenizatória, bastante irritada com o conteúdo de sentença que julgou improcedente o pedido formulado, apresenta recurso de apelação em ...
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Por David Castilho em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: d)
A conduta de Aparecida, ao afirmar que o magistrado é 'burro' e 'ignora as leis aplicáveis ao caso', configura uma ofensa pessoal, mas não necessariamente um crime de injúria, devido à imunidade profissional que os advogados possuem quando atuam no exercício de sua profissão. Essa imunidade é prevista no artigo 7º, §2º, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia), que protege o advogado de responsabilidade penal por manifestações no exercício da profissão.
No entanto, ao acusar o magistrado de ter recebido vantagem pecuniária para proferir a sentença, Aparecida comete o crime de calúnia, conforme definido no artigo 138 do Código Penal, que caracteriza calúnia como acusar alguém publicamente de um crime. Além disso, essa conduta viola o Código de Ética e Disciplina da OAB, especificamente o dever de urbanidade, que exige que os advogados tratem todas as pessoas envolvidas no processo judicial com respeito e dignidade.
Portanto, a alternativa d) é a correta, pois indica que Aparecida violou o dever de urbanidade e cometeu o crime de calúnia, mas não o de injúria, devido à imunidade profissional.
A conduta de Aparecida, ao afirmar que o magistrado é 'burro' e 'ignora as leis aplicáveis ao caso', configura uma ofensa pessoal, mas não necessariamente um crime de injúria, devido à imunidade profissional que os advogados possuem quando atuam no exercício de sua profissão. Essa imunidade é prevista no artigo 7º, §2º, da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia), que protege o advogado de responsabilidade penal por manifestações no exercício da profissão.
No entanto, ao acusar o magistrado de ter recebido vantagem pecuniária para proferir a sentença, Aparecida comete o crime de calúnia, conforme definido no artigo 138 do Código Penal, que caracteriza calúnia como acusar alguém publicamente de um crime. Além disso, essa conduta viola o Código de Ética e Disciplina da OAB, especificamente o dever de urbanidade, que exige que os advogados tratem todas as pessoas envolvidas no processo judicial com respeito e dignidade.
Portanto, a alternativa d) é a correta, pois indica que Aparecida violou o dever de urbanidade e cometeu o crime de calúnia, mas não o de injúria, devido à imunidade profissional.
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