A vida é uma tapeçaria que elaboramos, enquanto somos urdidos dentro dela. Aqui e ali podemos escolher alguns fios, um tom, a espessura certa, ou até colaborar no desenho.
Linhas de bordado podem ser cordas que amarram ou rédeas que se deixam manejar: nem sempre compreendemos a hora certa ou o jeito de as segurarmos. Nem todos somos bons condutores; ou não nos explicaram direito qual o desenho a seguir, nem qual a dose de liberdade que podíamos – com todos os riscos – assumir.
(LUFT, L. O rio do meio . São Paulo: Mandarim, 1997, 3. ed, p. 105)
... enquanto somos urdidos dentro dela.
O verbo urdir na frase acima está transposto para a voz passiva. Dentre as opções abaixo, o verbo que admite essa transposição está em:
✂️ a) A vida é, para todos, comparável a uma tapeçaria de desenho, cores e espessura individuais. ✂️ b) Necessitamos, habitualmente, de orientação segura na tomada de decisões corretas em nossa vida. ✂️ c) Pessoas próximas colaboram conosco na definição de projetos ao longo de toda a vida. ✂️ d) Durante toda a vida, estamos sempre fazendo opções acerca de nossos objetivos. ✂️ e) As cores escolhidas para o bordado parecem ser o propósito definitivo de uma vida.