Texto associado. A indústria tabagista pode ter descoberto um filão publicitário tão atraente quanto ilegal: a propaganda em festas universitárias. Voltados a jovens de classe média, os eventos atraem milhares de potenciais consumidores em uma faixa etária em que essa indústria vem perdendo terreno.
“Qualquer forma de propaganda de produtos do tabaco é irregular”, informa, em nota, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). “Apenas a exposição dos produtos nos pontos de venda está permitida.”
No dia 7 de outubro, observou-se a presença de cartazes de uma marca de cigarros em todos os ambientes de uma festa na zona oeste da cidade de São Paulo, embora não houvesse venda no local. Segundo os organizadores do evento, que reuniu 2000 jovens, as empresas pagam até R$ 10 mil em patrocínio. A fabricante do cigarro confirma que patrocinou a festa, mas diz que “segue rigorosamente a legislação vigente”.
(Leandro Machado e Angela Boldrini. Folha de S.Paulo, 19.10.2010. Adaptado)
“Qualquer forma de propaganda de produtos do tabaco é irregular”, informa, em nota, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). ( 2o parágrafo)
No contexto, as aspas destacam a
✂️ a) sugestão dos autores para o tratamento mais justo da propaganda de produtos do tabaco. ✂️ b) exposição de uma dúvida quanto à regularidade da propaganda de produtos do tabaco. ✂️ c) opinião dos autores, que discordam da Anvisa quanto à propaganda de produtos do tabaco. ✂️ d) citação de um trecho da nota da Anvisa a respeito da propaganda de produtos do tabaco. ✂️ e) revolta dos autores diante do descaso da Anvisa com a propaganda de produtos do tabaco.