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Responda: Em “Vale dizer que não existe um tipo me...


1Q711990 | Português, Advogado, Prefeitura de Carazinho RS, OBJETIVA, 2019

Texto associado.
O mapa-múndi distorce (e muito) o tamanho real dos países

       Você provavelmente já deve ter se deparado com um mapa do tipo Projeção de Mercator, criado em 1559 pelo geógrafo Gerhard Kremer (conhecido como Gerhard Mercator). Seu trabalho foi revolucionário, já que o modelo é considerado a primeira representação do mundo com todos os continentes após a expansão marítima europeia.
     Só que tem um problema: as áreas de alguns dos países estão distorcidas (e muito!). Nações como a Rússia e o Canadá, por exemplo, estão bem maiores do que realmente _____.
      Como a Terra é uma esfera, não dá para representá-la em um mapa plano sem que nenhuma distorção aconteça. No caso de Mercator, a projeção cartográfica é do tipo cilíndrica; é como se o mapa formasse um cilindro envolvendo o globo terrestre.
        Esse tipo de projeção conserva os ângulos de cada território e, por isso, é usado até hoje para a navegação marítima, por exemplo. No entanto, na hora de planificar a Terra, as áreas sofrem distorções, especialmente longe da linha do Equador. Nesses mapas, a Groenlândia aparenta ter duas vezes o tamanho do Brasil, o que está longe de ser verdade: a ilha possui uma área de 2,1 milhões de km², enquanto o nosso País ____ 8,5 milhões de km².
        No começo do século 20, o geógrafo Arno Peters adaptou o trabalho de Mercator e tentou dar prioridade aos países emergentes, dando destaque a eles. Ele acreditava que os mapas são manifestações simbólicas de poder, e que mostrar os países mais ricos com áreas maiores do que a realidade ______ um problema. Já o geógrafo Arthur H. Robinson suavizou as distorções nos extremos do planeta. Sua versão de mapa, criada nos anos de 1960, é a mais usada nos atlas atuais.
        Há ainda as projeções cônicas, que resultam em um mapa com formato de leque, e a polar (ou azimutal), que dá a visão do planeta “visto de cima”, pelo Polo Norte. Vale dizer que não existe um tipo melhor ou pior que o outro, visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/... - adaptado

Em “Vale dizer que não existe um tipo melhor ou pior que o outro, visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente.” (último parágrafo), a expressão sublinhada introduz uma ideia de:
I. Causa. II. Alternância. III. Proporção.
Está (ão) CORRETO(S):
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💬 Comentários

Confira os comentários sobre esta questão.
Rodrigo Ferreira
Por Rodrigo Ferreira em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a)

A expressão 'visto que' é uma conjunção causal, ou seja, ela introduz uma ideia de causa ou motivo para o que foi afirmado anteriormente. No contexto da frase, 'visto que cada projeção pode ser usada para um objetivo diferente' explica o motivo pelo qual não existe um tipo melhor ou pior.

Analisando as opções, o item I (Causa) está correto, pois a expressão indica a razão ou causa da afirmação anterior.

O item II (Alternância) não se aplica, pois alternância indicaria uma escolha entre opções ou uma ideia de substituição, o que não ocorre aqui.

O item III (Proporção) também não é adequado, pois proporção envolve uma relação de comparação quantitativa, o que não é o caso da expressão 'visto que'.

Portanto, apenas o item I está correto, confirmando que a alternativa correta é a letra a.

Fazendo uma segunda análise, a função da expressão 'visto que' permanece a mesma: indicar causa. Não há indícios de alternância ou proporção na frase, reforçando a resposta correta.
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