O cinema não deve ser visto apenas como mais um recurso didático-pedagógico, mas também como forma de socialização,
assim como a educação. Nesse sentido e, ainda, seguindo o que afirmam os PCNs: “a história não é ensinada apenas no espaço
escolar, os alunos têm acesso a inúmeras informações e imagens transmitidas por diversos meios – rádio, livros, enciclopédias,
jornais, revistas, televisão, cinema, vídeo e computadores –, que também difundem personagens, fatos, datas, cenários e
costumes que os instigam a pensar sobre diferentes contextos e vivências”.
(MOCELLIN, 2003, p. 11.)
Uma série de obras e teorias embasam teoricamente o uso de filmes em sala de aula e destacam sua importância. Essa mídia,
entre outras, pode e deve ser usada pelo professor de história, pois:
✂️ a) As versões deturpadas e carregadas de ideologia que antes faziam parte dos repertórios de cinema não existem mais. ✂️ b) Sua importância máxima reside principalmente no poder lúdico que o cinema tem, impedindo que o aluno se distraia e/ou
se sinta desinteressado. ✂️ c) Filmes não são capazes de modificar ou influenciar a percepção do passado, a realidade, as sociedades ou suas crenças,
sendo, portanto, inócuos. ✂️ d) Esse “letramento midiático” pode contribuir, desde que bem trabalhado, para o desenvolvimento crítico e analítico do aluno,
acerca de questões históricas.