A preocupação com a qualidade das instituições de
educação básica e superior tem produzido diversas
iniciativas de avaliação. No centro de tudo isso está o
interesse no progresso da aprendizagem dos estudantes e
na eficácia das instituições. Nesse contexto, pelo seu
caráter estratégico, a avaliação institucional vem recebendo
crescente atenção. A avaliação institucional compreende
a) uma forma de avaliação de cunho crítico-emancipatório na
qual os alunos assumem o protagonismo na condução das
ações avaliativas, definindo os dispositivos, a estratégia e
os momentos nos quais a avaliação deve ter lugar.
b) uma modalidade de avaliação que, entre suas formas
possíveis, possibilita conjugar avaliação externa e
processos de autoavaliação, o que favorece uma visão
global sobre a situação de uma instituição educacional
quanto aos seus propósitos, meios empregados,
dificuldades, fragilidades e forças.
c) um instrumento de avaliação do ensino-aprendizagem
utilizado pelos professores em sala de aula para aferir o
desempenho dos alunos após uma determinada instrução,
possibilitando que se tenha um registro formal da
performance do aluno e da própria classe face ao
aprendizado dos conteúdos de ensino.
d) um gênero de autoavaliação circunscrita ao corpo discente
e por ele realizada na qual os alunos devem considerar seu
desempenho, o desempenho dos professores e as
condições físico-estruturais do estabelecimento do ensino,
de modo a promover a autoconscientização das práticas e
processos pedagógicos que os enredam.