Pedro Paulo Funari, em capítulo escrito sobre anacronismos e apropriações, demonstra
como a história pode ser alvo de grupos interessados em manipular informações e relatos em
favor de ideias machistas, racistas e até xenófobas. Abaixo trazemos algumas de suas possíveis
assertivas. Considerando-as, identifique-as como VERDADEIRAS (V) ou FALSAS (F) :
Texto de apoio: FUNARI, Pedro Paulo. Anacronismos e apropriações. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi.
Novos combates pela história : desafios-ensino. São Paulo: Contexto, 2021.
( ) Alguns estudiosos utilizam-se do termo recepção para retratar a tomada de contato direta
de algo antigo, por meio de simples reprodução (a exemplo de textos gregos antigos, que
foram estudados e apreciados).
( ) O termo recepção acabaria sendo questionado e, em seu lugar, passou-se a preferir o
termo apropriação, ou seja, tornar algo próprio, tomar algo para si mesmo. No caso da
História, tornar próprio no presente algo do passado.
( ) O conceito de apropriação tem ganhado força frente ao de recepção por enfatizar que o
“tornar próprio” parte sempre do presente e de quem se apropria de algo. A ênfase aqui
sai do elemento do passado apropriado para o momento da apropriação.
( ) A História aprendida na escola se apropria do passado, fazendo uma releitura, tendo como
objetivo os interesses dos Estados nacionais, o que impede que as reivindicações de
movimentos sociais, trabalhadores e grupos étnicos sejam atendidas.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA , de cima para baixo:
✂️ a) V, V, F, V. ✂️ b) F, V, V, F. ✂️ c) F, F, V, V. ✂️ d) V, F, V, F. ✂️ e) V, F, V, V.