A Hemocromatose tipo 1, uma doença autossômica recessiva, é causada por mutações no gene HFE e caracterizada por
aumento na absorção de ferro, acarretando sobrecarga. A proteína HFE é expressa nos enterócitos e hepatócitos e sua
função está associada ao controle de ferro no organismo, porém seu mecanismo não está totalmente elucidado. Carlos
é portador da doença e casou-se com Ana que não manifesta os sintomas, mas é filha de José, também portador da
doença. O casal buscou atendimento com um geneticista em um centro de aconselhamento genético para saber quais
são as chances da patologia se manifestar na prole. Considerando o interesse do casal acerca das possibilidades dos seus
filhos desenvolverem a hemocromatose, o geneticista assertivamente os informou que:
✂️ a) Há 50% de chances de o casal ter filhos portadores do gene HFE em homozigose, independentemente do sexo. ✂️ b) Há 75% de chances de o casal ter filhas com a condição, pois Ana é heterozigota para o gene HFE. ✂️ c) Se a mãe de Ana for homozigota dominante para o gene HFE, há 75% de chances de o casal ter filhos com a condição. ✂️ d) Há 25% de chances de o casal ter filhos com a condição se José for heterozigoto para o gene HFE.