Em meados da década de 1980, a expressão “ambiente alfabetizador” se tomou uma referência para a discussão de aspectos metodológicos da alfabetização. Com a difusão do ideário construtivista, cujo foco é a criança e seu processo de conceitualização da escrita, a interação da criança com esse objeto de conhecimento, ganhou uma grande importância nos encaminhamentos escolares. Nessa perspectiva,
✂️ a) o professor é tido como um mediador das experiências de imersão da criança nessas práticas, tendo como estratégia pedagógica principal a organização de um ambiente capaz de estimular e desafiar o aprendiz em seu processo de aprendizagem. Assim, as dificuldades de aprendizagem podem surgir quando as crianças enfrentam barreiras para a aprendizagem da leitura e da escrita. ✂️ b) o professor deve selecionar materiais de interesse das crianças, organizar a exposição e o trabalho com esses materiais em sala de aula, lendo e escrevendo para e com as crianças. Assim, no caso, a alfabetização dos alunos se dá sem grandes desafios. ✂️ c) os livros didáticos são pensados para resolver qualquer dificuldade de aprendizagem, de modo que todas as atividades de leitura e de escrita são desenvolvidas de forma inclusiva e acessível para todas as crianças, independentemente de suas habilidades e necessidades. ✂️ d) a ênfase construtivista, no ambiente alfabetizador, provocou o surgimento de metodologias pedagógicas mais dinâmicas nas práticas docentes no Ensino Fundamental - como, por exemplo, o encaminhamento de projetos pedagógicos. Essas ações garantem a aprendizagem de todos os alunos. ✂️ e) as crianças têm oportunidade de fazer uso da escrita em um contexto de estudo, o que mobiliza seus processos de reflexão sobre a língua escrita em vários níveis (pragmático, sintático e fonológico), criando um ambiente favorável ao desenvolvimento da alfabetização e do letramento. Esses projetos eximem qualquer dificuldade de aprendizagem.