Muitos estudos e estudiosos apontam que há violações dos direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiência, indicando a existência de barreiras tanto arquitetônicas como, principalmente, atitudinais, como elementos que corroboram a constituição desse fenômeno.
Autores como Shakespeare (1998), Silva e Albertini (2007), França e Chaves (2005), Nosek e Simmons (2007), Soares, Monteiro e Costa (2008) e Maia e Ribeiro (2010) são alguns estudiosos da temática da sexualidade da pessoa com deficiência (GESSER, NUEMBERG, 2013).
Tais autores apontam que:
✂️ a) a pessoa com deficiência é assexuada e não possui necessidades relacionadas à vida afetiva e reprodutiva. ✂️ b) as pessoas com deficiência necessitam de esterilização compulsória, já que não possuem condições de manter o cuidado de outra pessoa. ✂️ c) o estigma e o isolamento social associados à deficiência podem ser considerados mitos reproduzidos na sociedade. ✂️ d) as pessoas com deficiência devem ser consideradas infantis e por isso não apresentam necessidade de exercer sua sexualidade. ✂️ e) há um mito de que a pessoa com deficiência é assexuada, não apresentando desejos, interesses, práticas e necessidades sexuais.