Em primeiro lugar gostaria de manifestar os meus
agradecimentos pela honra de vir outra vez à Galiza e
conversar não só com os antigos colegas, alguns dos
quais fazem parte da mesa, mas também com novos
colegas, que pertencem à nova geração, em cujas mãos,
com toda certeza, está também o destino do Galego na
Galiza, e principalmente o destino do Galego incorporado
à grande família lusófona.
E, portanto, é com muito prazer que teço algumas
considerações sobre o tema apresentado. Escolhi como
tema como os fundadores da Academia Brasileira de
Letras viam a língua portuguesa no seu tempo. Como
sabem, a nossa Academia, fundada em 1897, está agora
completando 110 anos, foi organizada por uma reunião de
jornalistas, literatos, poetas que se reuniam na secretaria
da Revista Brasileira , dirigida por um crítico literário e por
um literato chamado José Veríssimo, natural do Pará, e
desse entusiasmo saiu a ideia de se criar a Academia
Brasileira, depois anexada ao seu título: Academia
Brasileira de Letras.
Nesse sentido, Machado de Assis, que foi o primeiro
presidente desde a sua inauguração até a data de sua
morte, em 1908, imaginava que a nossa Academia deveria
ser uma academia de Letras, portanto, de literatos.
BECHARA, E. Disponível em: www.academiagalega.org. Acesso em: 31 jul. 2012.
No trecho da palestra proferida por Evanildo Bechara, na
Academia Galega da Língua Portuguesa, verifica-se o uso de estruturas gramaticais típicas da norma padrão da
língua. Esse uso
✂️ a) torna a fala inacessível aos não especialistas no
assunto abordado. ✂️ b) contribui para a clareza e a organização da fala no
nível de formalidade esperado para a situação. ✂️ c) atribui à palestra características linguísticas restritas
à modalidade escrita da língua portuguesa. ✂️ d) dificulta a compreensão do auditório para preservar o caráter rebuscado da fala. ✂️ e) evidencia distanciamento entre o palestrante e o
auditório para atender os objetivos do gênero palestra.