Na história recente do Brasil, quando a juventude é tida
como problema social, ela apareceu na figura do perigo, do
risco ou da regressão às drogas, à promiscuidade e à violência.
De modo esquemático, pode-se dizer que tais imagens sobre a
juventude foram usadas como motes e justificativas de muitos
programas socioeducativos, de leis, de ações do Terceiro Setor
– as organizações não governamentais (ONGs) – e de fundações
empresariais em áreas ditas como “vulneráveis” desde os anos
1990. Contudo, existe uma outra concepção sobre a juventude
que a encara como sujeito social capaz de refletir e decidir
sobre sua ação, ter posicionamentos acerca das mais diversas
questões sociais e ser protagonista, contribuindo para o
crescimento pessoal e da sociedade. Essa concepção deve
melhor fundamentar e reformular ações, projetos de leis e
programas, privados e públicos, para as juventudes das áreas
“vulneráveis”, principalmente, e que possa pensar esses jovens
como cidadãos ativos e participativos. Acerca do exposto, marque a alternativa correta.
✂️ a) A medida socioeducativa de internação, prevista no
Estatuto da Criança e do Adolescente, está embasada na
perspectiva da juventude como protagonista. ✂️ b) Um projeto exemplar embasado na concepção de
juventude como sujeito social é o das Unidades de Polícia
Pacificadora nas comunidades cariocas. ✂️ c) A imagem do jovem como problema, a juventude perigosa
no Brasil, aparece como importante elemento para
projetos de lei de redução da maioridade penal. ✂️ d) A concepção de juventude como risco está nos programas
da Rede Cuca de Fortaleza que incentivam a mobilização
dos jovens para a arte e a comunicação.