Nos serviços de acolhimento institucional de crianças e adolescentes: “Todos os esforços
devem ser empreendidos para preservar e fortalecer vínculos familiares e comunitários das crianças
e dos adolescentes atendidos em serviços de acolhimento. Esses vínculos são fundamentais, nessa
etapa do desenvolvimento humano, para oferecer-lhes condições para um desenvolvimento
saudável, que favoreça a formação de sua identidade e sua constituição como sujeito e cidadão”.
(Orientações técnicas: serviço de acolhimento para crianças e adolescentes, 2009). Entre as ações cotidianas dos serviços de acolhimento para garantir esse direito, estão:
✂️ a) As situações de acolhimento de longa permanência deve acarretar a desistência pela busca de
alternativas para se garantir à criança e ao adolescente seu direito ao convívio familiar. ✂️ b) Crianças e adolescentes com vínculos de parentesco devem ser separados ao serem encaminhados
para serviço de acolhimento. ✂️ c) A falta de recursos materiais por si só constitui motivo suficiente para afastar a criança ou o
adolescente do convívio familiar, encaminhá-los para serviços de acolhimento e para inviabilizar sua
reintegração. ✂️ d) Visitas e encontros com as famílias e com as pessoas de referências da comunidade da criança e do
adolescente, por exemplo. ✂️ e) Caso haja criança, adolescente ou algum outro membro da família com deficiência, doenças infectocontagiosas, transtorno mental ou outros agravos, isso deve por si só motivar a permanência em serviços de
acolhimento.