Durante uma inspeção ante mortem em um lote de suínos destinados ao abate, o
inspetor veterinário identifica um animal apresentando sinais clínicos sutis, porém
consistentes com uma possível infecção por um agente etiológico emergente, de
notificação obrigatória, que pode não deixar lesões macroscópicas evidentes na inspeção
post mortem inicial, mas possui alto potencial zoonótico e significativo impacto
econômico. Diante dessa situação complexa, qual das seguintes condutas do inspetor
veterinário demonstra a abordagem mais prudente e alinhada com os princípios da saúde
pública e da segurança alimentar?
✂️ a) Suspender cautelarmente todo o lote para uma avaliação clínica e laboratorial mais
aprofundada do animal suspeito e de uma amostra representativa dos demais animais,
implementando medidas de biosseguridade reforçadas na propriedade de origem até a obtenção
dos resultados conclusivos. ✂️ b) Liberar o lote para o abate, intensificando a inspeção post mortem e coletando amostras
aleatórias para exames laboratoriais de rotina, seguindo o fluxo normal de produção para evitar
atrasos. ✂️ c) Determinar o abate de emergência apenas do animal suspeito, com inspeção post mortem
detalhada e coleta de amostras específicas para o agente suspeito, liberando o restante do lote
para o abate regular após avaliação clínica superficial. ✂️ d) Condenar imediatamente o animal suspeito e liberar o restante do lote para o abate,
orientando o produtor sobre a importância de monitorar os demais animais e notificar qualquer
sinal clínico semelhante após o abate. ✂️ e) Comunicar o caso informalmente a outros inspetores e aguardar o surgimento de mais animais
com sinais clínicos evidentes no lote antes de tomar qualquer medida formal, para evitar alarmes
desnecessários na linha de produção.