Um paciente de 48 anos apresenta-se no pronto-socorro com
dor abdominal intensa e intermitente há 18 horas, com náuseas
e vômitos. Ele relata não ter evacuado ou eliminado gases nas
últimas 48 horas. Sua história patológica pregressa inclui uma
apendicectomia realizada há 20 anos e uma cirurgia para
correção de hérnia inguinoescrotal há 5 anos. O exame físico
mostrou o paciente lúcido e apirético; sinais vitais:
PA 125/80 mmHg, FC 90 bpm, FR 20 ipm, T 36,8 °C. O abdômen
está distendido. Peristalse de luta apresenta ruídos metálicos e
hipercinéticos. Sente dor à palpação difusa, porém sem sinais
de defesa e com ausência de hérnias palpáveis. Os exames
laboratoriais registram hemograma com leucócitos de
8.000/mm³ e eletrólitos dentro dos limites normais. Os exames
de imagem revelam rotina de abdômen agudo, mostrando
distensão de alças intestinais com níveis hidroaéreos, e sem
evidências de tumorações.
Diante desse quadro clínico, a etapa inicial mais apropriada
para o manejo do caso é:
a) colonoscopia urgente;
b) administração de laxantes e observação;
c) cirurgia imediata para exploração abdominal;
d) alta com orientação para retorno no caso de persistirem os
sintomas;
e) administração intravenosa de líquidos, descompressão
nasogástrica e observação.