Uma mulher de 56 anos, com história prévia de DPOC, deu
entrada na emergência com febre, dispneia progressiva e tosse
produtiva. Fazia uso regular de broncodilatadores,
aproximadamente 4 vezes ao dia. Na última semana, ela refere
piora da tolerância ao exercício, evoluindo para dispneia em
repouso apesar do uso frequente da medicação. No exame físico,
ela apresentava-se taquipneica, mas alerta e responsiva. A
temperatura axilar era 38C, FC=110 bpm, f- 28 ipm, pressão
arterial 110 x 70mmHg. Havia uso de musculatura acessória,
porém a paciente conseguia completar pequenas sentenças. A
ausculta respiratória mostrava diminuição do murmúrio vesicular
bilateralmente e um padrão de respiração com expiração
prolongada era percebida. A radiografia de tórax revelava
hiperinsuflação. Gasometria arterial com O2 a 2L/min por catéter
nasal: pH = 7.30, pO2 = 58 mmHg, pCO2 = 60 mmHg, HCO3- 21
mmHg e SatO2= 88%.
Além de monitorização intensiva na UTI, a conduta mais
apropriada para a paciente nesse momento é:
✂️ a) aumentar o fluxo de oxigênio e nebulização com
beta-agonista; ✂️ b) nebulização com beta-agonista apenas; ✂️ c) intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva; ✂️ d) ventilação não invasiva (VNI) compressão positiva; ✂️ e) instalar o cateter nasal de alto fluxo (CNAF).