Segundo Manfredi (2003, p. 57), a educação profissional tem uma dimensão social intrínseca, ela extrapola a simples preparação para uma ocupação específica no mundo do trabalho e “postula a vinculação entre a formação técnica e uma sólida base científica, numa perspectiva social e histórico-crítica, integrando a preparação para o trabalho à formação de nível médio”. Nesse sentido, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade EJA (Proeja) tem como base a política de integração da educação profissional com a educação básica. Posto isso, os fundamentos político-pedagógicos que norteiam a organização curricular para o cumprimento dessa política são, exceto :
a) A integração curricular visando à qualificação social e profissional articulada à elevação da escolaridade, construída a partir de um processo democrático e participativo de discussão coletiva.
b) A escola formadora de sujeitos articulada a um projeto coletivo de emancipação humana.
c) A valorização dos diferentes saberes no processo educativo.
d) A compreensão e consideração dos tempos e espaços de formação dos sujeitos da aprendizagem.
e) A diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores pessoais.