Paciente de 60 anos, sexo masculino, com histórico de várias
cirurgias abdominais, incluindo uma colecistectomia há cinco anos
e uma ressecção intestinal por perfuração diverticular há três
anos, hipertenso controlado, diabetes tipo II, ex-tabagista.
O paciente apresenta uma hérnia incisional gigante na região infra
umbilical, que começou a se formar após a cirurgia de ressecção
intestinal. Relata dor crônica leve na área da hérnia, que piora com
esforço físico, além de desconforto estético.
Ao exame físico, volumosa hérnia, com bordas bem definidas, de
conteúdo irredutível, pouco dolorosa à palpação. Não há sinais de
infecção local. A tomografia evidencia um colo herniário de 15 cm
e uma relação entre o volume do saco herniário e o volume da
cavidade abdominal maior que 25%.
A conduta mais indicada para esse paciente é
✂️ a) correção cirúrgica da hérnia incisional gigante, com
fechamento primário e uso de tela supra-aponeurótica. ✂️ b) correção cirúrgica com reconstrução da parede abdominal
utilizando uma tela dupla face, sem reconstrução da linha
média. ✂️ c) correção cirúrgica da hérnia incisional gigante, com
fechamento primário e uso de tela inlay para reforço da
parede abdominal. ✂️ d) confecção de pneumoperitônio pré-operatório e correção
cirúrgica com reconstrução da parede abdominal utilizando
incisões de relaxamento no reto abdominal e fechamento
primário da linha média. ✂️ e) confecção de pneumoperitônio pré-operatório e correção
cirúrgica com reconstrução da parede abdominal com
liberação medial do transverso abdominal, tela sublay e
reconstrução da linha média.