Paciente de 24 anos, do sexo feminino, foi submetida a
gastrectomia vertical há 18 meses com diminuição acentuada do
IMC. Ela vem apresentando queixa de dor abdominal intermitente
há cerca de três meses, localizada na região epigástrica, de início
insidioso e progressivo. A dor é associada a náuseas e sensação de
plenitude após refeições. Refere ainda episódios de vômitos,
principalmente após grandes refeições, e acentuação da perda de
peso devido ao aumento do tempo de jejum pela dificuldade para
se alimentar.
O exame físico revela sinais de desidratação, com taquicardia e
hipotensão ortostática, além de dor à palpação na região
epigástrica sem sinais de irritação peritoneal. Exames laboratoriais
mostram leucocitose discreta e aumento dos níveis de ureia e
creatinina. A tomografia abdominal mostra dilatação gástrica e
duodenal e estreitamento do ângulo aortomesentérico.
Com base nesse caso, a principal conduta inicial é
✂️ a) realizar a secção do ligamento arqueado mediano. ✂️ b) realizar endoscopia digestiva alta para colocação de Stent
duodenal. ✂️ c) sonda nasogástrica, hidratação venosa e cirurgia para realizar
duodeno jejunoanastomose. ✂️ d) tratar com anticoagulação, medidas para alívio da dor, e
transposição da artéria mesentérica superior. ✂️ e) repouso intestinal, hidratação, procinéticos, nutrição por via
enteral ou parenteral e posicionamento adequado do paciente
após alimentar-se.