Paciente de 65 anos, sexo feminino, apresenta quadro clínico de
dor abdominal no quadrante superior direito com irradiação
dorsal, náuseas e febre baixa (38 °C) iniciada há 48 horas, sem
melhora com sintomáticos, o que a levou a procurar um serviço de
emergência. A paciente sabe ser portadora de colelitíase há alguns
anos, tendo optado por não tratar.
Ao exame físico, apresenta icterícia, dor à palpação no quadrante
superior direito do abdome, com sinal de Murphy positivo. Exames
laboratoriais mostram elevação das transaminases (TGO/TGP) e
bilirrubina total, com predominância de bilirrubina direta. A
ultrassonografia abdominal revela uma dilatação pequena dos
ductos biliares intra e extra-hepáticos, mas sem imagem de
hipotransparência no ducto biliar principal, vesícula biliar de
paredes espessadas, 5 mm, com imagem de duplo contorno,
cálculo grande no seu interior e pequena quantidade de liquido no
subhepático. Diante desses achados, foi submetida a colecistectomia
videolaparoscópica que confirmou o diagnóstico de colecistite
aguda, e que foi convertida por não se conseguir uma abordagem
segura do pedículo biliar, sendo então diagnosticada uma fístula
colecisto-coledociana comprometendo aproximadamente 50% da
circunferência do colédoco.
Diante desse achado, a melhor conduta é
✂️ a) colecistectomia com retirada do cálculo e
hepaticojejunostomia. ✂️ b) colecistectomia com retirada do cálculo e síntese primária do
colédoco. ✂️ c) coledocostomia à Kehr e programar CPRE para papilotomia e
retirada do cálculo. ✂️ d) colecistectomia parcial e programar CPRE para papilotomia e
retirada do cálculo. ✂️ e) colecistectomia subtotal com retirada do cálculo,
coledocoplastia com utilização da parede da vesícula e
coledocostomia à Kehr.