Paciente masculino, 38 anos, procurou o serviço de emergência
devido a dor abdominal, náuseas, vômitos e parada de eliminação
de gases e fezes, com evolução de 24 horas. Relata ter o
diagnóstico de Doença de Crohn em controle com salicilato. Sem
outras patologias pregressas.
Ao exame clínico, lúcido, orientado, normotenso, eupneico.
Apresentava distensão abdominal, com dor a palpação difusa, sem
sinais de irritação peritoneal, peristaltismo exacerbado. A
tomografia de abdome evidenciou na imagem axial após injeção
de meio de contraste, espessamento da parede de algumas alças
do intestino delgado no abdômen direito, causando dilatação
intestinal a montante e distensão de delgado com sinais de
empilhamento de moeda em jejuno mais proximal, cólon vazio e
ausência de gás no reto. Hemograma com 15600 leucócitos e 6
bastões.
Diante desse quadro, optou-se por laparotomia exploradora, que
evidenciou 5 áreas distintas de estenoses no íleo, numa extensão
de 70 cm, iniciando a 10 cm da válvula íleo cecal, sem sofrimento
de alça, abscessos e fístulas.
Diante desse achado, sua melhor conduta é
✂️ a) realizar estricturoplastia de Heineke-Mikulicz. ✂️ b) íleo-tiflectomia com ileostomia e fístula mucosa. ✂️ c) íleo-colectomia direita com anastomose íleo cólica ✂️ d) ressecção do segmento afetado do íleo com anastomose
primária. ✂️ e) não realizar nenhum procedimento cirúrgico e programar
pulsoterapia com corticoide.