Sabe-se que as doenças inflamatórias intestinais (DII),
predominantemente a colite ulcerativa (CU) e a doença de Crohn
(DC) são comuns na sociedade moderna.
Nesse contexto, à luz da Diretriz ESPEN sobre Nutrição Clínica na
DII, publicada em 2023, é correto afirmar que
a) o efeito anti-inflamatório da carboximetilcelulose foi
demonstrado em estudos pré-clínicos e, por isso, sua
suplementação deve ser recomendada em pacientes com DII,
objetivando mitigar a resposta inflamatória.
b) os requerimentos de proteína durante a remissão da doença
geralmente não são elevados e o fornecimento deve ser
similar (cerca de 1 g de proteínas/kg/dia em adultos) ao
recomendado para a população em geral.
c) durante a fase ativa, pacientes com DII devem ser examinados
regularmente quanto a deficiências de micronutrientes, uma
vez que os níveis séricos de ferritina e cobre diminuem, mas
folato, selênio e zinco aumentam na inflamação.
d) pacientes com DC com estenoses e sintomas obstrutivos
devem ter uma dieta com textura adaptada ou nutrição
enteral exclusiva por meio de um tubo terminando
proximalmente à obstrução (pré-estenose).
e) as necessidades de proteína e carboidratos simples aumentam
na DII ativa. Para tal, é recomendada a ingestão de 2,2 a 2,5 g
de proteínas/kg/dia em adultos), mediante observação do
balanço nitrogenado.