Um rapaz de 18 anos foi atendido no ambulatório de clínica
médica para acompanhamento de lúpus eritematoso sistêmico
com nefrite e cardite. Estava em bom estado geral após
3 pulsoterapias com corticoide e ciclofosfamida, mas deveria
fazer nova dose de corticoide sistêmico naquele mês. No entanto,
apresentava lesões hiperemiadas com vesículas e algumas
pústulas em dermátomos oftálmico e maxilar da hemiface direita.
A impressão do médico foi de herpes-zóster.
A conduta adequada para esse caso é:
✂️ a) prescrição de aciclovir oral 800 mg, 5 vezes ao dia, por 14
dias, e encaminhar o paciente para casa; ✂️ b) profilaxia dos contactantes domiciliares e hospitalares com a
vacina contra varicela-zóster, independentemente do estado
de imunização, do estado imunológico e do tempo de
exposição; ✂️ c) internação hospitalar para isolamento respiratório e de
contato, prescrição de aciclovir parenteral e
acompanhamento de complicações pelo herpes-zóster
disseminado; ✂️ d) prescrição de aciclovir parenteral apenas se o rash e as
vesículas tiverem iniciado há menos de 72 horas. Caso
contrário, fazer apenas a profilaxia dos contactantes com
vacina e do paciente com antibiótico devido à alta
prevalência de infecção bacteriana secundária; ✂️ e) internação hospitalar em quarto com pressão negativa e
precauções de contato como máscara cirúrgica, capote, luva,
gorro e óculos para toda a equipe assistencial. O aciclovir de
800 mg pode ser feito de forma oral, 5 vezes ao dia, por 7 a
10 dias ou até a alta hospitalar.