Jovem masculino de 33 anos, previamente hígido, foi vítima de
acidente automobilístico (moto X carro), sem capacete,
inicialmente atendido em unidade de emergência do interior do
estado, com TCE grave. Necessitou IOT por 15 dias, seguida por
traqueostomia. A evolução clínica foi boa, não necessitando de
intervenção neurocirúrgica. Permaneceu internado em
acompanhamento, por dificuldade de decanulação, quando foi
transferido via central de regulação para um hospital
universitário. Nesse hospital foi admitido em BEG, LOTE, corado,
hidratado, eupneico em ar ambiente, usando cânula metálica na
traqueostomia, entretanto sem tolerar sua oclusão, afônico, com
boa aceitação da dieta via oral e deglutição preservada. A
avaliação com tomografia computadorizada do tórax e pescoço e
a avaliação broncoscópica evidenciaram uma estenose traqueal
em fundo cego de cerca de 3 cm de extensão desde o óstio da
traqueostomia até o limite da cricoide. Esta se apresentava
preservada, bem como toda a via aérea distal ao óstio.
Nesse cenário, o manejo indicado é:
✂️ a) dilatação com balão; ✂️ b) dilatação com laser de CO2; ✂️ c) dilatação com laser de argônio; ✂️ d) ressecção primária com anastomose terminoterminal; ✂️ e) substituição da cânula metálica por tubo T de Montgomery.