Durante um final de semana, uma família se reuniu para
comemorar uma data religiosa, sendo adquiridos vários tipos de
frutos do mar, congelados, para almoço.
Três indivíduos dessa família, idosos, evoluíram com febre alta
prolongada, fadiga, cefaleia, tosse seca, náusea, perda de apetite,
dor abdominal, constipação, dissociação pulsotemperatura,
hepatoesplenomegalia e roséolas cutâneas.
Dois pacientes se recuperaram; entretanto, um deles, na segunda
semana de doença, persistiu com febre, astenia intensa,
alteração do nível de consciência com delírios e indiferença ao
ambiente. Houve dissociação pulsotemperatura (frequência de
pulso normal em presença de febre elevada),
hepatoesplenomegalia, dor abdominal difusa com persistência da
constipação intestinal. Foi observado surgimento de exantemas
em ombros, tórax e abdômen caracterizados por máculas pápuloeritematosas, com aproximadamente 1 mm a 5 mm de diâmetro,
que desapareciam à vitropressão. Evoluiu com hipotensão,
enterorragia e perfuração intestinal. Após tratamento cirúrgico,
foi internado em CTI, onde recebeu tratamento adequado com
antibióticos, e, após 25 dias, recebeu alta melhorado para
enfermaria.
O diagnóstico clínico mais compatível com a descrição acima é:
✂️ a) infecção causada pelo Bacilus cereus; ✂️ b) infecção caudada por Escherichia coli enterotoxigênica; ✂️ c) amebíase intestinal; ✂️ d) febre tifoide; ✂️ e) infecção causada por rotavirus.