Um paciente de 36 anos, portador de HIV, mantém
acompanhamento regular há cerca de 6 anos com
antirretrovirais, sem ação nefrotóxica. Evoluiu com quadro de
síndrome nefrítica e nefrótica de rápida evolução, associada a
injúria renal aguda estágio 3, com consumo de complemento. O
paciente apresenta-se acidêmico e algo desorientado. As
sorologias de hepatite B, C, VDRL e toxoplasmose que o paciente
realizou 30 dias antes do início do evento estão negativas.
A conduta apropriada é:
✂️ a) realizar o cálculo do ânion gap , corrigir a acidose e iniciar
pulsoterapia com metilprednisolona e investigação
laboratorial para doenças de autoimunidade; ✂️ b) iniciar terapia renal substitutiva, estabilizar a paciente e
programar biópsia renal associada a investigação de causas
secundárias; ✂️ c) corrigir a acidemia e iniciar associação de corticoterapia oral
com micofenolato mofetil, em caráter de urgência, ao lado do
início de investigação laboratorial; ✂️ d) iniciar investigação para vasculites e glomerulopatias
associadas a imunocomplexo, repetir as sorologias e manter
medidas de suporte como diuréticos de alça, IECA ou BRA; ✂️ e) considerar a possibilidade de nefropatia por HIV, reavaliando
as dosagens de CD4 e CD8 e reajustando os antirretrovirais.