Um paciente de 42 anos, casado, engenheiro, apresenta-se com
queixa de dispneia aos médios esforços há 1 ano, sendo por ele
atribuída à falta de condicionamento físico. Ex-tabagista há 12
anos, fez uso de cigarro de palha dos 25 aos 30 anos de idade.
Relata infecções respiratórias no último ano, tratadas com
antibióticos, sendo a última com necessidade de internação
hospitalar há 4 meses. Nega perda ponderal. Na história familiar,
seu pai é transplantado de fígado, embora a causa específica da
doença hepática não seja conhecida. Realizou espirometria que
revelou CVF normal, VEF1 de 58 % e VEF1/CVF 68% pós BD. Prova
broncodilatadora negativa ao salbutamol spray. Hemograma
recente com série vermelha normal, leucócitos dentro do limite
da normalidade e com eosinófilos de 180/ml. Ao exame físico:
PA 120 X 80 mmHg, f- 20 irpm, Sat 97% em ar ambiente. O mMRC
era de 2 CAT 11 e sem esforço respiratório em repouso. A
ausculta pulmonar mostra MV diminuído universalmente e sem
ruídos adventícios.
De acordo com os critérios do GOLD 2024, o tratamento
inalatório proposto para esse paciente é:
a) LABA + LAMA + CI;
b) LABA ou LAMA;
c) SABA + SAMA + CI;
d) LABA + LAMA;
e) LABA + CI.