Um paciente de 62 anos, grande fumante, sem outras
comorbidades, interna-se com quadro clínico de síndrome
coronariana aguda. Etilista diário, tinha recebido recomendação
de interromper o uso do álcool por alteração laboratorial prévia
(aumento das transaminases). A radiografia de tórax de rotina
feita no leito mostra nódulo pulmonar no terço superior direito. A
tomografia de tórax evidencia nódulo de 2,0 cm, bem definido,
com halo em vidro fosco. Refere ter contato, em seu
apartamento de cobertura, com morcegos que buscavam fruta. É
solicitada sorologia para histoplasmose que mostra-se positiva
para banda M.
Sabendo que não há qualquer queixa respiratória e sintomas
sistêmicos, a conduta mais adequada para esse paciente é:
✂️ a) receitar expectante, orientando o paciente sobre sintomas
clínicos possíveis, uma vez que há risco potencial de
toxicidade hepática; ✂️ b) iniciar itraconazol e mantê-lo por 24 semanas; ✂️ c) prescrever itraconazol por 6 meses; ✂️ d) iniciar itraconazol e mantê-lo por 1 ano; ✂️ e) considerar o uso de anfotericina B e corticoide por
4 semanas.