A experiência do adoecimento pode ser considerada desafiadora para o sujeito, na medida em que exige lidar
com uma nova condição orgânica, além da readaptação
emocional e subjetiva e de seus papéis sociais. Neste
sentido, o processo de avaliação em Terapia Ocupacional
✂️ a) deve ser elaborado de forma individual, contemplando os aspectos mais emergentes do momento que,
nos processos de hospitalização, serão os clínicos
ou biológicos. ✂️ b) implica na compreensão deste sujeito em sua totalidade e complexidade, devendo envolver os aspectos
socioculturais, dados clínicos e de desempenho ocupacional, cotidiano e subjetividade. ✂️ c) exige do profissional conhecimento de todos os instrumentos e técnicas de avaliação das funções orgânicas, favorecendo a escolha mais adequada sobre qual
instrumento usar a partir do conhecimento do terapeuta. ✂️ d) contempla apenas as etapas pós-remissão ou cura
da condição orgânica que gerou o adoecimento,
conhecida como fase da reabilitação, no preparo
para alta e retomada do cotidiano pelo sujeito. ✂️ e) deve ser desenvolvido em equipe multiprofissional, a
partir do reconhecimento de cada um dos diferentes
núcleos profissionais separados: o médico avalia a
condição orgânica; o psicólogo, a condição emocional e psíquica; o terapeuta ocupacional, o impacto
nos papéis ocupacionais, e assim por diante.