Nos últimos tempos, moléculas de superantígenos, presentes em
muitos patógenos, vêm sendo cada vez mais associadas a uma
série de enfermidades de etiologias até então incertas, tais como
síndrome do choque tóxico, síndrome de Kawasaki, psoríase e
artrite reumatoide, entre outras.
As moléculas de superantígenos, que representam uma classe de
moléculas:
✂️ a) capaz de induzir respostas muito prolongadas das células B e
bloquear a ativação de células T; ✂️ b) de induzir a expansão policlonal das células da resposta
imune inata, em detrimento da imunidade adaptativa; ✂️ c) capaz de induzir uma forte expansão policlonal das células da
imunidade inata, que se multiplicam e produzem quantidades
significativas de citocinas; ✂️ d) formadas pela fusão de muitos antígenos diferentes, sendo,
dessa forma capazes de induzir respostas imunes específicas
prolongadas para os antígenos; ✂️ e) capaz de induzir simultaneamente a ativação inespecífica de
um grande número de células T, que se multiplicam e passam
a expressar quantidades significativas de citocinas.