A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infecciosa,
não contagiosa, causada por protozoário, de transmissão vetorial,
que acomete pele e mucosas. Os protozoários são do gênero
Leishmania . No Brasil, foram identificadas sete espécies, sendo
seis do subgênero Viannia e uma do subgênero Leishmania ,
sendo as três principais espécies Leishmania (Leishmania)
amazonenses, Leishmania (Viannia) guyanensis e Leishmania
(Viannia) braziliensis .
Os vetores são insetos denominados flebotomíneos,
pertencentes à ordem Diptera, família Psychodidae, subfamília
Phlebotominae, gênero Lutzomyia (classificação Young & Duncan,
1994), conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquira
e birigui.
Com relação a essa doença, é correto afirmar que:
✂️ a) a leishmaniose tegumentar americana acomete a pele e
vários outros órgãos, exceto os olhos e meninges; ✂️ b) a reação em cadeia da polimerase não deve ser utilizada, pois
é um método considerado de baixa sensibilidade e
especificidade; ✂️ c) a resposta imunológica é mediada por macrófagos e linfócitos
B, de tal ordem que a imunidade definitiva ocorre após a cura
da doença; ✂️ d) no tocante ao tratamento de pacientes que apresentam
quadro de coinfecção Leishmania-HIV, há indicação do uso da
miltefosina como primeira linha de tratamento; ✂️ e) para pacientes com idade superior a 50 anos de idade,
aqueles com insuficiência renal, cardíaca ou hepática e
transplantados renais, recomenda-se, como primeira escolha,
anfotericina B lipossomal.