Texto associado.
Um paciente de 66 anos de idade, com antecedente de HAS havia 12 anos, compareceu ao ambulatório com queixa de dispneia. Havia três anos, iniciou um quadro de dispneia progressiva, inicialmente aos esforços maiores que os habituais, que, na semana anterior à consulta ambulatorial, evoluiu para dispneia aos pequenos esforços. Relatou uso regular de enalapril, espironolactona e carvedilol nas doses máximas preconizadas. Ao exame físico, apresentava-se com extremidades quentes, normocorado, com frequência cardíaca de 124 bpm, pressão arterial de 118 mmHg × 78 mmHg, turgência jugular a 45º, saturação de O2 (em ar ambiente) de 92%, estertores crepitantes em bases pulmonares bilateralmente e ritmo cardíaco regular em três tempos (terceira bulha) sem sopros. Adicionalmente, notou-se edema de tornozelos bilateralmente. Os exames laboratoriais de rotina não revelaram anormalidades significativas. O ecocardiograma, realizado havia dois meses, revelou fração de ejeção de 36%.
Com base no caso hipotético precedente, julgue o item seguinte, conforme a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e
Aguda.
Nesse caso, é recomendável a substituição do enalapril por sacubitril/valsartana.
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