O escopo da prevenção das doenças mudou ao longo do tempo.
Em 1967, Clark D. W. (apud Starfield, 2008) afirmava que
prevenção em um senso estrito significa evitar o desenvolvimento
de um estado patológico e, em um senso amplo, inclui todas as
medidas, entre elas, as terapias definitivas, que limitam a
progressão da doença em qualquer um dos estágios. Uma
distinção foi feita entre a intervenção que impede a ocorrência da
doença antes de seu aparecimento – prevenção primária – e a
intervenção que diagnostica precocemente, detém ou retarda a
sua progressão ou suas sequelas em qualquer momento da
identificação – prevenção secundária (Leavell; Clark, 1976;
Starfield, 2008). Pode-se então afirmar que prevenção é todo ato
que tem impacto na redução de mortalidade e morbidade das
pessoas.
Para a implantação de programas de rastreamento, o problema
clínico a ser rastreado deve atender a alguns critérios. Sobre esses
critérios, analise as afirmativas a seguir.
I. Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido,
durante o qual a doença possa ser diagnosticada.
II. A doença deve representar um importante problema de
saúde pública que seja relevante para a população, levando
em consideração os conceitos de magnitude, transcendência
e vulnerabilidade.
III. Aplica-se para doenças ou problemas clínicos com história
natural conhecida, pouco conhecida e desconhecida.
Está correto o que se afirma em:
✂️ a) I, apenas; ✂️ b) I e II, apenas; ✂️ c) levetiracetam; ✂️ d) valproato; ✂️ e) midazolam.