Paciente masculino, 40 anos, professor universitário, ex-tabagista
(cessou há 8 anos), tem diagnóstico de asma persistente grave
desde a adolescência. No último ano, apresentou sintomas
diariamente e alguns despertares noturnos ao longo da semana,
com tosse seca e cansaço, uso de salbutamol como resgate
diariamente e uma crise mais intensa, tratada em domicílio com
prednisona por 5 dias. Está em tratamento regular com
budesonida 400 mcg + formoterol 12 mcg, 2 jatos inalados a cada
12 horas, com técnica inalatória e adesão satisfatórias. Faz acompanhamento, há 12 meses, com pneumologista do SUS
especialista em asma grave que, diante de sintomas persistentes,
solicitou estes exames:
• IgE total: 321 UI/mL
• Eosinófilos: 180 células/μL
Com base no caso descrito e nos critérios do SUS, assinale a opção
que descreve a conduta correta do pneumologista.
✂️ a) Manter a prescrição prévia e orientar atenção às condições
ambientais, pois o paciente não preenche critérios clínicos e
nem laboratoriais para o início de imunobiológico. ✂️ b) Indicar Mepolizumabe, pois o paciente apresenta critérios
laboratoriais compatíveis com asma eosinofílica. ✂️ c) Prescrever Omalizumabe, pois o paciente tem asma mal
controlada e nível alto de IgE, justificando o início da
medicação. ✂️ d) Aumentar a dose de terapia inalatória com corticoide e betaagonista de longa duração. ✂️ e) Recomendar Prednisona 5mg/dia por via oral por pelo menos
6 meses, pois o Omalizumabe só pode ser indicado em
pacientes com IgE total acima de 500 UI/mL.