A experiência nacional de enfrentamento à epidemia de AIDS no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), ao longo do tempo, foi
estabelecida e alicerçada na participação social, no respeito aos
direitos humanos, no combate ao estigma, ao preconceito e à
discriminação.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/AIDS
(Unaids) propõe que a AIDS pode ser eliminada como problema
de saúde pública até 2030, desde que se alcancem as metas
95/95/95 que consistem em: diagnosticar 95% das pessoas que
vivem com HIV ou AIDS (PVHA), 95% delas estejam em
tratamento com antirretrovirais, e 95% das em tratamento em
supressão viral.
Entretanto, o acesso à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento
ainda são muito desiguais no Brasil, o que se reflete no
diagnóstico tardio, na cobertura de tratamento, na retenção ao
cuidado, na perda de seguimento, na supressão viral e na
sobrevida. De modo geral, esses indicadores são desfavoráveis
entre PVHA com menor tempo de estudo formal, negras ou
indígenas, com mais de 50 anos, que vivem em municípios
menores e em algumas regiões do Brasil. Conforme protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo
da infecção pelo HIV em adultos, o seguinte exame é indicado
para a abordagem inicial do paciente na avaliação de coinfecções,
comorbidades e infecções sexualmente transmissíveis:
✂️ a) IgM para toxoplasmose. ✂️ b) CD4 e CD8. ✂️ c) Hemograma completo. ✂️ d) Radiografia de tórax. ✂️ e) Carga viral.