Mulher de 69 anos com histórico de hipertensão, hiperlipidemia e doença arterial coronariana está internada há
2 dias após ficar inconsciente repentinamente em casa.
Ela recebeu ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pela
família por 10 minutos, antes da chegada do pré-hospitalar, que encontrou a paciente com fibrilação ventricular,
sendo desfibrilada três vezes, com retorno da circulação
espontânea após 15 min de RCP. Na UTI, foi realizada
redução de temperatura (hipotermia controlada) e agora
está sendo reaquecida a 36 ºC; sua temperatura atual
é de 35,5 ºC. A tomografia mostra perda difusa da diferenciação entre substância cinza e branca. Exame físico:
pupilas reativas, mas sem outros reflexos do tronco encefálico e sem respostas motoras a estímulos dolorosos.
Os medicamentos incluem fentanila e propofol. O eletroencefalograma é consistente com atraso generalizado
difuso no padrão de fundo. Sua família está preocupada
e pergunta se o paciente vai “acordar”. Em relação ao
prognóstico neurológico, constitui a afirmação correta
nesse cenário:
✂️ a) informar à família que é precoce determinar o prognóstico neurológico. ✂️ b) informar à família que é improvável que o paciente
apresente boa recuperação neurológica com base
nos testes atuais. ✂️ c) suspender os cuidados intensivos, uma vez que a
ausência de reflexos corneanos e respostas motoras
nesse momento indica um prognóstico neurológico
desfavorável. ✂️ d) realizar angiografia cerebral para confirmar a morte
encefálica. ✂️ e) solicitar ressonância magnética do cérebro com e
sem contraste.