Você é solicitado a avaliar um paciente que se encontra em UTI com diagnóstico de TEP secundário a uma TVP. Trata-se de uma paciente de 58 anos, com histórico de câncer de útero com infiltração pélvica e com edema importante em MIE há 2 meses. A paciente é hipertensa e evoluiu com quadro de dispneia, foi ao PA que, pelo exame clinico, avaliou como provável TVP e pediu uma angioTC de tórax que demonstrou trombo central em artéria pulmonar D, e alguns ramos sub segmentares em LIE. Apresenta sinais de aumento da artéria pulmonar e relação VD/VE aumentada. A paciente apresentava-se com desconforto respiratório leve, necessitando cateter de O2 1l/min para manter sat >93%. Tinha PA em torno de 100x50 com noradrenalina em doses baixas, a troponina estava elevada, o BNP elevado. Estava em uso de enoxaparina em dose plena. Em relação ao caso descrito, qual a interpretação e conduta adequadas?
✂️ a) Paciente com PESI risco intermediário baixo. Realizar expansão volêmica, desmame da noradrenalina, realizar um ECO e um doppler de MMII para avaliação de possíveis trombos flutuantes em MMII, e no VD, trocar enoxaparina para heparina IV em bomba. ✂️ b) Paciente deve ter um TEP crônico, manter heparinização em BIC, programar uma arteriografia pulmonar para decidir sobre tromboendarterectomia pulmonar. ✂️ c) Paciente com PESI risco intermediário alto. Manter enoxaparina, realizar um doppler de MMII e programar um implante de filtro de cava de MMII, desmame da droga vasoativa de acordo com a evolução clínica. Considerar trombólise em caso de deterioração hemodinâmica. ✂️ d) Paciente com risco PESI alto. Realizar trombólise química se não houver contraindicação absoluta, após manter heparina IV em dose plena, monitorização hemodinâmica e de sangramentos rigorosa. ✂️ e) Paciente com risco PESI alto, se disponível, indicar trombectomia mecânica; se não disponível, manter heparinização em bomba até melhora clínica, e, então, substituir por NOACs.