Homem de 28 anos, 78 kg, previamente saudável, é levado ao pronto-socorro pela equipe do SAMU após apresentar uma crise convulsiva tônico-clônica generalizada
com mais de 7 minutos de duração. Segundo familiares,
essa é a primeira vez que o paciente apresenta esse
tipo de evento. Durante o transporte, recebeu 20 mg de
diazepam intravenoso, sem resposta clínica. Na admissão hospitalar, permanece em crise convulsiva contínua, com escala de Glasgow 8, respiração irregular e
saturação de O2
em 92% em ar ambiente. Sinais vitais:
PA: 140/90 mmHg, FC: 110 bpm, temperatura axilar de
37,2 °C.
Considerando o protocolo de manejo do estado de mal
epiléptico convulsivo refratário ao benzodiazepínico,
assinale a alternativa que apresenta a conduta mais
adequada como próximo passo terapêutico.
✂️ a) Induzir coma barbitúrico com tiopental ou pentobarbital como primeira escolha após falha inicial. ✂️ b) Repetir nova dose de benzodiazepínico e monitorar
por mais 10 minutos antes de definir outra conduta. ✂️ c) Realizar ressonância magnética para afastar lesão
estrutural antes de definir a escalada terapêutica. ✂️ d) Iniciar imediatamente administração intravenosa de
levetiracetam, fenitoína ou lacosamida, como terapia
de segunda linha. ✂️ e) Encaminhar o paciente para EEG de urgência e
aguardar confirmação eletroencefalográfica de
status epiléptico.