O traumatismo craniano (TC) é uma das causas mais comuns de
trauma em crianças, sendo responsável por alto índice de
internamento hospitalar, com significativa taxa de morbidade e
mortalidade.
No manejo do TCE, é incorreto afirmar que
✂️ a) traumatismos cranianos leves são considerados quando não
há perda da consciência e o Glasgow adaptado para crianças
é igual a 15. E, também nas crianças maiores, um período de
amnésia que não ultrapasse 5 minutos, com exame
neurológico normal. ✂️ b) a tomografia axial computadorizada cranial é o exame de
eleição para o traumatismo craniano, na determinação de
injúria cerebral. A radiografia de crânio é útil nas crianças
menores com suspeita de fratura de crânio, porém não
significativa para detectar uma injúria cerebral. ✂️ c) em recém-nascidos e lactentes, grandes hemorragias
intracranianas ou cefalohematomas extensos podem ser
causa de choque, já menos frequente nas crianças maiores ou
adultos. ✂️ d) o repouso e a hidratação por via oral fracionada é a maneira
mais adequada de resguardar crianças com recorrência de
vômitos. Em situações de vômitos persistentes e com
manifestações de desidratação, uma hidratação por via
endovenosa pode ser realizada. Não há contraindicação para
o uso de sedativos e anti-eméticos, pois os mesmos tem o
objetivo de diminuir a agitação psicomotora e favorecer o
repouso pós-traumático. ✂️ e) por vezes há a necessidade de um jejum ou fracionamento da
dieta, frente a crianças com vômitos pós-traumáticos
incoercíveis.