As quatro funções principais da atenção estudadas pelos psicólogos cognitivos são:
Responda: As quatro funções principais da atenção estudadas pelos psicólogos cognitivos são: I. atenção seletiva, na qual escolhemos prestar atenção a alguns estímulos e ignorar outros. II. ...
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Por Sumaia Santana em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: Alternativa B
I – Atenção seletiva:
A atenção seletiva é a habilidade de focalizar os recursos cognitivos em determinados estímulos enquanto ignoramos outros irrelevantes. Esse mecanismo é fundamental para lidar com a sobrecarga sensorial do ambiente. Psicólogos cognitivos, como Broadbent e Treisman, estudaram como filtramos informações: por exemplo, em um coquetel barulhento, conseguimos concentrar-nos na conversa de um amigo, ignorando ruídos de fundo. Essa função é essencial para aprendizado, tomada de decisão e execução de tarefas complexas.
II – Vigilância (atenção sustentada):
A vigilância, também chamada de atenção sustentada, refere-se à manutenção da atenção ao longo do tempo para perceber estímulos pouco frequentes ou inesperados. É diferente de esperar “não detectar” algo: na verdade, o indivíduo está alerta e pronto para reagir. Por exemplo, operadores de tráfego aéreo monitoram radares por horas, buscando sinais específicos de perigo. Estudos mostram que a performance em tarefas de vigilância declina com o tempo, fenômeno conhecido como fadiga atencional.
III – Sondagem (atenção de busca):
A sondagem envolve procurar ativamente estímulos específicos em meio a outros. É chamada também de atenção exploratória ou dirigida. Um exemplo seria procurar um amigo de camisa vermelha em uma multidão. Essa função envolve processos cognitivos de varredura perceptiva, memória de trabalho e tomada de decisão rápida sobre quais estímulos merecem foco. Pesquisas em neurociência apontam que áreas como o córtex parietal posterior e o córtex pré-frontal estão envolvidas nesse tipo de atenção.
IV – Atenção dividida:
A atenção dividida consiste em distribuir recursos cognitivos entre múltiplas tarefas simultâneas. Ela é limitada pelo capacidade de processamento do cérebro, de modo que a performance em uma tarefa pode ser prejudicada ao tentar realizar outra ao mesmo tempo. Por exemplo, dirigir enquanto conversa ao telefone exige atenção dividida, e estudos mostram que isso aumenta a probabilidade de erros. Essa função é central para multitarefa, mas seu uso eficiente depende do nível de automatização de pelo menos uma das atividades.
I – Atenção seletiva:
A atenção seletiva é a habilidade de focalizar os recursos cognitivos em determinados estímulos enquanto ignoramos outros irrelevantes. Esse mecanismo é fundamental para lidar com a sobrecarga sensorial do ambiente. Psicólogos cognitivos, como Broadbent e Treisman, estudaram como filtramos informações: por exemplo, em um coquetel barulhento, conseguimos concentrar-nos na conversa de um amigo, ignorando ruídos de fundo. Essa função é essencial para aprendizado, tomada de decisão e execução de tarefas complexas.
II – Vigilância (atenção sustentada):
A vigilância, também chamada de atenção sustentada, refere-se à manutenção da atenção ao longo do tempo para perceber estímulos pouco frequentes ou inesperados. É diferente de esperar “não detectar” algo: na verdade, o indivíduo está alerta e pronto para reagir. Por exemplo, operadores de tráfego aéreo monitoram radares por horas, buscando sinais específicos de perigo. Estudos mostram que a performance em tarefas de vigilância declina com o tempo, fenômeno conhecido como fadiga atencional.
III – Sondagem (atenção de busca):
A sondagem envolve procurar ativamente estímulos específicos em meio a outros. É chamada também de atenção exploratória ou dirigida. Um exemplo seria procurar um amigo de camisa vermelha em uma multidão. Essa função envolve processos cognitivos de varredura perceptiva, memória de trabalho e tomada de decisão rápida sobre quais estímulos merecem foco. Pesquisas em neurociência apontam que áreas como o córtex parietal posterior e o córtex pré-frontal estão envolvidas nesse tipo de atenção.
IV – Atenção dividida:
A atenção dividida consiste em distribuir recursos cognitivos entre múltiplas tarefas simultâneas. Ela é limitada pelo capacidade de processamento do cérebro, de modo que a performance em uma tarefa pode ser prejudicada ao tentar realizar outra ao mesmo tempo. Por exemplo, dirigir enquanto conversa ao telefone exige atenção dividida, e estudos mostram que isso aumenta a probabilidade de erros. Essa função é central para multitarefa, mas seu uso eficiente depende do nível de automatização de pelo menos uma das atividades.
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