Em Homossexualidade e Adoção (2007), Uziel destaca que os novos modelos de família não são absorvidos pelos profissionais da justiça, que ainda fazem referência ao modelo biológico. Daí decorre o medo em relação à adoção por homossexuais ou lésbicas que, por sua vez, põem em questão a adequação ilusória entre procriação e parentesco. A reticência de tais profissionais deve-se a diversos preconceitos, já derrubados por pesquisas. Ao contrário dos preconceitos predominantes na área, os estudos comparativos atestam que: I - Não existem diferenças significativas na escolha de objeto sexual tanto por parte de filhos de casais homossexuais quanto de heterossexuais. II - Existem outros elementos importantes na vida das crianças, entre os quais, a tranquilidade, que varia em função do tipo e do grau de atrito entre os pais, sejam homossexuais ou heterossexuais. III - Não há tendência a se reconhecer na parceira da mãe a figura do “pai”, mas outra mãe ou uma irmã mais velha. IV - Mães homossexuais se empenham para que seus filhos tenham contatos sociais variados. V - Entre gays e lésbicas é mais costumeiro contar com o apoio de amigos que entre heterossexuais. Está correto o que se afirma em:
✂️ a) somente I, II e III; ✂️ b) somente I, II, III e IV; ✂️ c) somente I, II, IV e V; ✂️ d) somente II, III, IV e V; ✂️ e) I, II, III, IV e V.