Segundo Foucault, no final do século XVIII, a biopolítica surge como forma de racionali...
Responda: Segundo Foucault, no final do século XVIII, a biopolítica surge como forma de racionalização dos problemas colocados para a prática governamental, pelos fenômenos próprios da população, como saúde,...
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Por Equipe Gabarite em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: c) O racismo de Estado.
Michel Foucault, ao discutir a biopolítica, destaca que no final do século XVIII houve uma mudança na forma de governar as populações, focando em aspectos como saúde, higiene, natalidade, longevidade e raça. A biopolítica é uma racionalidade governamental que visa administrar a vida das populações.
Dentro desse contexto, o racismo de Estado surge como um instrumento fundamental para a produção do “sujeito-criminoso”. Isso porque o racismo permite a diferenciação e exclusão de determinados grupos, justificando práticas de controle, exclusão e até eliminação, que são formas de governar a vida e a morte das populações.
As outras alternativas não se encaixam nesse contexto específico da biopolítica foucaultiana. A parresía (a) é a prática da franqueza na fala, o cuidado de si (d) refere-se a práticas de autogoverno, a barbárie selvagem (b) não é um conceito foucaultiano relacionado à biopolítica, e a soberania (e) é uma forma de poder anterior à biopolítica, mais ligada ao direito de matar do soberano.
Portanto, o racismo de Estado é o instrumento que, segundo Foucault, permite a produção do sujeito-criminoso no exercício biopolítico, justificando a exclusão e o controle de populações consideradas perigosas ou inferiores.
Michel Foucault, ao discutir a biopolítica, destaca que no final do século XVIII houve uma mudança na forma de governar as populações, focando em aspectos como saúde, higiene, natalidade, longevidade e raça. A biopolítica é uma racionalidade governamental que visa administrar a vida das populações.
Dentro desse contexto, o racismo de Estado surge como um instrumento fundamental para a produção do “sujeito-criminoso”. Isso porque o racismo permite a diferenciação e exclusão de determinados grupos, justificando práticas de controle, exclusão e até eliminação, que são formas de governar a vida e a morte das populações.
As outras alternativas não se encaixam nesse contexto específico da biopolítica foucaultiana. A parresía (a) é a prática da franqueza na fala, o cuidado de si (d) refere-se a práticas de autogoverno, a barbárie selvagem (b) não é um conceito foucaultiano relacionado à biopolítica, e a soberania (e) é uma forma de poder anterior à biopolítica, mais ligada ao direito de matar do soberano.
Portanto, o racismo de Estado é o instrumento que, segundo Foucault, permite a produção do sujeito-criminoso no exercício biopolítico, justificando a exclusão e o controle de populações consideradas perigosas ou inferiores.
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