Há praticamente 86 anos da sua publicação, o que uma obra como “A náusea”, de Jean-Paul Sartre, ainda pode nos ensinar?
Ela foi publicada em 1938, quando a Europa estava deslizando rapidamente para a catástrofe da Segunda Guerra Mundial, em
tempos sombrios, dominadas pelos apelos frenéticos a universais que travestiam interesses soberanistas ferozes: o povo, a
nação, a raça, o comunismo, o fascismo, o nazismo. Nas suas páginas, muita literatura (Kafka, Gide, Céline) e muita filosofia
(Nietzsche, Husserl, Heidegger). Mas, acima de tudo, uma descoberta traumática, a da existência. É preciso um tremor, uma
vertigem, um corte para reabrir os nossos olhos diante da Coisa informe da existência.
(Disponível em: https://www.ihu.unisinos.br/categorias/188-noticias.)
Romance de sucesso do escritor Jean-Paul Sartre expressa a vida como algo sem sentido, sob a influência da filosofia do
alemão Edmund Husserl's. A história tem como protagonista Noël Roquentin, um homem de 30 anos que deixou o diário da
sua vida de solitário em Bouville (Le Havre), onde se ocupava vagamente de pesquisas históricas. Sartre, representante do
Existencialismo, afirmava, dentre outras premissas, que:
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