O mundo presente se reconhece através de expressões como “sociedade do conhecimento” ou “sociedade da informação e da
tecnologia”. A ciência alcançou um desenvolvimento exponencial no século XX em todas as suas áreas. A revolução da microeletrônica,
o desenvolvimento de novas fontes de energia e a revolução das biotecnologias alçaram a ciência à condição de um mito moderno.
Assistimos a uma mistificação da ciência por muitos cientistas, que carecem da lucidez de reconhecer-lhe os limites. A preeminência
do conhecimento científico é compreensível na medida em que seu poder e prestígio ressoam através dos artefatos tecnológicos
produzidos por ele mesmo. Neste sentido, talvez os maiores difusores dos seus feitos sejam os meios de comunicação de massa.
(OLIVA A, Epistemologia: a cientificidade em questão Campinas: Papirus; 1990.)
O embate entre ciência e filosofia existe basicamente desde que elas se encontraram e é muito mais comum do que
imaginamos. A modernidade caracteriza-se, muitas vezes, pela racionalização que denominamos ciência moderna ou,
simplesmente, ciência. Nesse contexto, podemos afirmar que vivemos:
✂️ a) O extermínio amplo, geral e irrestrito do senso comum. ✂️ b) A predominância das explicações racionais sobre o senso comum. ✂️ c) A preponderância do senso comum sobre as explicações racionais. ✂️ d) A ausência sistemática da ética e o menosprezo à ciência empírica.