[...] Há uma dificuldade em instaurar instrumentos avaliativos que verifiquem a aprendizagem dos conhecimentos específicos de
filosofia, uma vez que essa averiguação costuma ser feita numa abordagem que privilegia a história da filosofia. Sendo assim,
vários professores têm por objetivo “ensinar a filosofar” e não “ensinar filosofia”. O primeiro conceito se baseia em saber “pensar
bem”, com criatividade, criticidade e autonomia, enquanto o segundo condiz ao acúmulo dos conteúdos formais dessa disciplina.
(DIAS, 2010.)
Sobre essas questões ligadas à avaliação em filosofia, é necessário:
✂️ a) Entender de vez que as aulas de filosofia são sempre formais e, sendo assim, passíveis de serem avaliados apenas de forma
objetiva, como acontece com as demais disciplinas escolares. ✂️ b) Aceitar a peculiaridade da disciplina filosófica de forma que haja um consenso de que não é necessário, ou mesmo possível,
avaliar de forma objetiva em filosofia, pois o que vale é a opinião pessoal de cada um. ✂️ c) Admitir que há certa dificuldade em instaurar instrumentos avaliativos que verifiquem a aprendizagem dos conhecimentos
específicos de filosofia, e que essa averiguação costuma ser feita privilegiando a história da filosofia. ✂️ d) Uniformizar de vez a questão de avaliação em filosofia, criando tipos padronizados de avaliação que sejam adotados em todo o território nacional, baseados apenas nos trabalhos, juris simulados, debates e questões objetivas.