“Como se sabe , a palavra mŷthos raramente
foi empregada por Heródoto. Caracterizar um lógos
(narrativa) como mŷthos era para ele um meio claro
de rejeitá-lo como duvidoso e inconvicente. [...]
Situado em algum lugar além do que é visível, um
mýthos não pode ser provado. [...] Não obstante,
Heródoto sempre se refere à sua própria narrativa
como lógos ou lógoi. [...] Parte de um lógos podia
ser circunscrito como mŷthos e, ao mesmo tempo, o
autor podia ser designado como logopoiós, ou seja,
como alguém que expõe uma forma de
conhecimento sem fundamento apropriado ou de
impossível verificação.”
HARTOG, F. Os antigos, o passado e o presente. Trad.
bras.
Sonia Lacerda et all. Brasília,Editora da UnB, 2003,
p. 37-38.
Com base no que diz François Hartog, é correto
afirmar que
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