O Historiador e professor de História, hoje, deixaram
de olhar para a diversidade da vida humana a partir da
visão europeu e iluminista. Como exemplo, temos o
continente e o povo africano, que passam a ter história
original e singular, antes e depois da conquista
europeia e não ligada ou referida a esta. Novos temas e
abordagens estão levando o ensino de História a
abandonar o tom cristalizado, naturalizado, de
determinados objetos, evidenciando que até nossas
mais fortes crenças, que pareciam ter nascido conosco,têm uma história, um começo, às vezes perverso, de
violência, de dizimação e de aculturação.
  
  ✂️         a) Nos tempos hodiernos o ensino de história, nos anos
finais do ensino fundamental II, tem se transformado
em um instrumento capaz de equipar as novas gerações
com as ferramentas para ler as representações que
circulam na sociedade do momento presente e no
passado, tendo como pressuposto, a formação ética,
pessoal e profissional dos estudantes inseridos ou não
no processo de ensino aprendizagem      ✂️         b) Desde as fartas discussões dos anos 80 até os dias
atuais, professores e pesquisadores da área do ensino
têm colocado repetidamente a necessidade de construir
na sala de aula de História, desde os anos finais do
Ensino Fundamental II, um espaço no qual a História
possa ser o instrumento da ação e transformação social.      ✂️         c) Em termos propriamente educacionais, o sentido de
uma aula de História é a realização de uma
aprendizagem significativa para os alunos/alunas,
entendidas aqui como aprendizagem de conteúdos,
conceitos, métodos e tradições que lhe servem para
entender de modo inconspícuo o mundo em que vivem.      ✂️         d) Os saberes da docência, em geral, devem ser saberes
de carácter político-institucional. Constituem aquilo
que um professor aprende durante sua jornada
acadêmica. Em geral, sistematizado e refletidos,
essenciais para gerência e condução das aulas no
ambiente escolar.      ✂️         e) O ensino de história deve estar vinculado à vivência do
aluno/aluna. A formação pronta e acabada faz do
discente um ser atuante no processo histórico. Mas,
adotar essa metodologia é assumir uma
responsabilidade distante dos ditames proposto pela
educação. Ensinar a partir da abordagem
consuetudinário significa principalmente pensar o
ensino de História como decorrência das urgências do
presente.