Frade, Araújo e Glória (2018) afirmam que os jogos
digitais de alfabetização tiveram grande relevância em
seu trabalho investigativo sobre como as crianças, em
processo de alfabetização, atuam em ambientes digitais
com a linguagem verbal e outros recursos multimodais
em eventos de uso de jogos. Mais especificamente em
relação aos jogos digitais de alfabetização, essas autoras
afirmam que
a) a escolha do jogo digital deve ser baseada no entretenimento que ele proporciona, acima de seus objetivos pedagógicos, evitando-se, assim, que as crianças
percam o interesse.
b) o uso de jogos digitais dispensa a necessidade de
uma explicação prévia do professor sobre o assunto
da atividade, visto que são intuitivos e fáceis de se
jogar, sem regras complexas.
c) a aula com jogos digitais é mais eficiente quando o
professor intervém o mínimo possível, possibilitando o
desenvolvimento da autonomia das crianças enquanto
se divertem.
d) o professor precisa selecionar o jogo digital com antecedência, conhecer sua funcionalidade e perceber em
que instante do processo de aprendizagem da criança
poderá ser utilizado.
e) a melhor forma de utilizar jogos digitais em sala de aula
é permitindo que as crianças escolham livremente o
jogo que querem usar, pois isto garante o engajamento
delas nas atividades.